quarta-feira, 20 de maio de 2009

Caracterizaçao dos elementos do grupo

MIGUEL RIBEIRO

Nome: Miguel Josué Silva Ribeiro

Data de Nascimento: 27/07/1991

Localidade: Aguçadoura

Naturalidade: Póvoa de Varzim, Portugal

Interesses: Música, Guitarra, Desporto, informática, jogos… etc.

Bandas Favoritas: METALLICA, Guns ‘N Roses, Avenged Sevenfold, Slayer, Linkin Park, Iron Maiden, Muse, etc, etc, etc…!

Musicas Preferidas: THE VERVE - BITTER SWEET SYMPHONY ; Metallica – The Day That Never Comes.

Filmes Preferidos: Death Race, Changeling, Wall-e, Conspiração.

Comida preferida: Tudo menos peixe….

O que quero ser quando for grande: Em desenvolvimento

Disciplinas Preferidas: Ed. Física, Matematica.


NUNO BRANCO

Nome: Nuno João Pereira Branco

Data de Nascimento: 09-09-1991

Localidade: Póvoa de Varzim

Naturalidade: Portugal

Interesses: Computadores, música

Clube (s) Favorito (s): Sport Lisboa e Benfica

Jogador(s) Favorito(s): Leonel Messi

Disciplina (s) Favorita (s): Matemática

Bandas(s) Favorita(s): Mettalica, Artic Monkeys,Placebo

Música(s) Favorita(s): Arctic Monkeys-brainstorm, Mettalica-fuel

Filme(s) Favoritos(s): The departed, Crash

Series(s) Favorita(s): Dexter, Doctor House, Prison Break

Comida(s) Preferida(s): Frango Assado

Escolas Frequentadas: Escola do Desterro, Escola E/B 2,3 Dr. Flávio Gonçalves, Escola Secundária Rocha Peixoto

Citação Favorita: "O cérebro é uma coisa maravilhosa. Todos deveriam ter um."


RUBEN RIBEIRO

Nome: Ruben Tiago Ferreira Ribeiro

Data de nascimento: 28/04/1991

Localidade: Apúlia, Portugal

Naturalidade: Apúlia Concelho: Esposende Distrito: Braga

Hobbies: Jogar FUTEBOL (Grupo Desportivo de Apúlia), jogar computador, ver televisão e ler jornais desportivos

Desporto (s) preferido (s): Futebol e Ténis de mesa

Clube (s) preferido (s): F.C. Porto

Jogador (es) preferido (s): Deco, Messi e Pelé

Música (s) preferida (s): Numb e In the end – Linkin Park

Filme (s) preferido (s): “Senhor dos anéis”, “Harry Potter” e “Rocky”

Série (s) preferida (s): Prison Break

Comida (s) preferida (s): Bacalhau à Brás, Arroz de Marisco e Frango Assado

Profissão de sonho: Jogador de Futebol

Frases famosas...no Futebol:

“Em 1969 desisti das mulheres e do álcool. Foram os piores 20 minutos da minha vida” e “Gastei 90 por cento do meu dinheiro em mulheres e bebida. O resto esbanjei”

George Best (1946-2005), jogador do Man Utd de 1963 a 1974

“O futebol é a coisa mais importante entre as coisas menos importantes”

Arrigo Sacchi (1946-….), treinador do Milan de 1987 a 1991

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Conclusões

Pela análise da primeira pergunta – “A robótica é útil no seu dia-a-dia?” – concluímos que, apesar de ser relativamente recente, a robótica já é relevante no quotidiano da maioria (66,7%) dos jovens (entre os 17 e os 19 anos) o que se deve em grande parte aos computadores pois todos os inquiridos possuem pelo menos um e cerca de 66,7% consideram-no um robot e realmente é, o que revela que a maioria dos inquiridos detém conhecimentos sobre robótica.

88,9% dos inquiridos acreditam que, daqui a uns anos, os robots vão substituir o Homem em mais actividades na sociedade para além da indústria, podendo concluir-se que estão preparados para isso e aceitam-no sem muitas reservas.

Quanto às aplicações da robótica, apenas 50% dos inquiridos conhecem alguma, o que contraria as nossas expectativas pois estávamos à espera de uma percentagem mais elevada devido à grande utilidade desta na nossa sociedade principalmente na indústria. Porém, esses 50% dos inquiridos denotaram grande conhecimento das aplicações da robótica ao mencionarem a sua aplicação na indústria e na medicina, sendo a última a mais recente o que demonstra que estão actualizados.

Por último, 44,4% dos inquiridos já ouviram falar de cirurgia robótica o que se pode considerar bom na medida em que esta é uma área em investigação e portanto ainda em desenvolvimento. Desses 44,4%, 62,5% vê a cirurgia robótica como eticamente correcta concluindo-se que existem poucas reservas por parte dos jovens quanto a este assunto.

A substituição dos médicos pelos robots é encarada negativamente tendo em conta que somente 12,5%, isto é, 1 pessoa em 8, acredita nisso o que revela uma nítida falta de confiança nas capacidades dos robots cirúrgicos ou algum desconhecimento sobre o modo como se realizam este tipo de cirurgias. O facto de 62,5% conhecerem as principais vantagens da cirurgia robótica mostra um grande interesse dos jovens por esta área, sendo que 60,0% considera que essas vantagens compensam o seu elevado custo o que demonstra um conhecimento ainda mais aprofundado.

Quanto ao desenvolvimento da robótica em geral, todos os inquiridos acham que é importante na medida em que contribui para o melhoramento da nossa sociedade mas alguns dos inquiridos alertaram para os seus aspectos negativos o que revela alguma consciência de que nem tudo é positivo, pelo que vamos explorar esses aspectos.

De um modo geral, os inquiridos acharam o tema interessante e original, se for trabalhado seriamente, e que deve ser debatido e esclarecido de uma forma simples e objectiva, tanto os aspectos positivos como os negativos.

Dados obtidos

Pergunta 1



Pergunta 1.1



Pergunta 2



Pergunta 3



Pergunta 4



Pergunta 5



Pergunta 6



Pergunta 7



Pergunta 8



Pergunta 9



Pergunta 10



Pergunta 11



Pergunta 12



Pergunta 12.1

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Inquérito

Durante o nosso trabalho realizamos um inquérito dirigido aos alunos do 12º Ano do nosso curso (Cîências e Tecnologias) da nossa escola (Secundária de Rocha Peixoto), com o objectivo de conhecer o seu nível de conhecimento sobre robótica e também saber as suas opiniões sobre a importância que esta poderá ter no futuro.

Abaixo, segue-se esse inquérito.

INQUÉRITO

O grupo IV da turma do 12º A da disciplina de Área de Projecto pretende com este inquérito saber a opinião e o nível de conhecimento das outras turmas do 12ºano do Curso de Ciências e Tecnologias sobre o tema do nosso trabalho “A importância da robótica na sociedade actual e o seu papel no futuro.”


1-A robótica é útil no seu dia-a-dia?

Sim ____ Não ____


1.1-Se respondeu sim, contacta com ela:

Raramente ____ Ás vezes ____ Frequentemente ____


2-Tem computador em casa?

Sim ____ Não ____


3-Considera o computador uma espécie de robot?

Sim ____ Não ____


4-O desenvolvimento da robótica é importante?

Sim ____ Não ____

Porquê? ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


5- Devido ao rápido desenvolvimento da robótica, pensa que é possível que daqui a uns anos existam robots para fazer as actividades humanas, como por exemplo, a lida da casa?

Sim ____ Não ____


6-Conhece alguma aplicação da robótica?

Sim ____ Não ____

Qual?
_________________________________________________________


7-Onde considera mais necessária a aplicação da robótica?

Na medicina ____ Na indústria ____ Na exploração espacial ____

Outra?___________________________________________________


8- Concorda com a aplicação da robótica em ambientes adversos (ex: no fundo do mar, no espaço, …) de modo a salvaguardar a vida humana?

Sim ____ Não ____


9-Já alguma vez ouviu falar de cirurgia robótica?

Sim ____ Não ____


Se respondeu NÃO à pergunta anterior, passe para a última pergunta (13)


10- A cirurgia robótica é eticamente correcta?

Sim ____ Não ____


11- Acredita que um dia os robots vão substituir os médicos?

Sim ____ Não ____


12-Conhece as principais vantagens da cirurgia robótica?

Sim ____ Não ____


12.1-Se respondeu sim, pensa que essas vantagens compensam o elevado custo destas cirurgias?

Sim ____ Não ____


13- Gostaríamos, por fim, de saber a sua opinião sobre o tema do nosso projecto “A importância da robótica na sociedade actual e o seu papel no futuro”.

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quarta-feira, 6 de maio de 2009

Aplicações da robótica

APLICAÇÃO INDUSTRIAL

Os robots industriais não se parecem com os humanos, mas fazem o trabalho deles, substituindo-os no desempenho das tarefas desagradáveis e nocivas para as pessoas. O conceito do robot industrial foi patenteado por George Devol, em 1954.



Na aplicação industrial dos robots, que é a mais generalizada, estes exercem funções repetitivas de produção directa ou de controlo de processos de fabrico, em vários ramos da indústria, nomeadamente, na indústria automóvel, nuclear (utilização dos robots em instalações nucleares para transportar plutónio, substituindo o homem numa tarefa de alto risco), comercial, etc.

As vantagens dos robots industriais podem resumir-se da seguinte maneira:

.Flexibilidade;
.Alta produtividade;
.Melhor qualidade dos produtos;
.Aumento da qualidade da vida humana, pelo desempenho de tarefas indesejadas.



No entanto, uma desvantagem da introdução de robots na indústria é o aumento de desemprego pois o trabalho efectuado pelas pessoas é substituído pelos robots.

APLICAÇÃO ESPACIAL

Também em tecnologia espacial a robótica tem tido aplicação pois, em 1981/82, o ”braço robótico” teve grande utilidade na elaboração de tarefas no espaço, aquando dos primeiros voos do Space Shuttle Colombia. Para além disso, os robots espaciais são utilizados na exploração do espaço e na inspecção remota de estações espaciais.



APLICAÇÃO NA MEDICINA

A aplicação dos robots na medicina permite a realização de intervenções cirúrgicas à distância através da tele-operação de robots. Este tipo de cirurgia denomina-se cirurgia robótica.



APLICAÇÃO EM AMBIENTES ADVERSOS

Existem também tarefas a serem realizadas em lugares onde a presença humana se torna difícil, arriscada e até mesmo impossível, como o fundo do mar ou a imensidão do espaço. Algumas das tarefas dos robots nestas condições são: a desactivação de minas, as operações de busca e salvamento, as pesquisas submarinas e a inspecção de locais perigosos, tais como: áreas de catástrofe, vulcões, reservatórios de gás, centrais nucleares e linhas de alta tensão.



Devido ao rápido desenvolvimento da robótica, é perfeitamente possível que no início do século XXI, com o nível dos conhecimento de robótica já adquiridos e dominados, se vejam os robots móveis também nos hospitais, nas lojas, nos escritórios, nas bombas de gasolina, nos transportes e nos lares, fazendo grande parte dos trabalhos domésticos.

História da robótica

O conceito de robot data dos inícios da história, quando os mitos faziam referência a mecanismos que ganhavam vida.

Começando na civilização grega, os primeiros modelos de robots encontrados eram figuras com aparência humana e/ou animal, que usavam sistemas de pesos e bombas pneumáticas mas que não tinham nenhuma necessidade prática ou económica, nem nenhum sistema complexo de produtividade que exigisse a existência deste tipo de aparelhos.

Mais tarde, cientistas árabes acrescentaram um importante e novo conceito à ideia tradicional de robots, concentrando as suas pesquisas no objectivo de atribuir funções aos robots que fossem ao encontro das necessidades humanas. A fusão da ideia de robots e a sua possível utilização prática marcou o início de uma nova era.

Em 1495, Leonardo DaVinci abriu caminho a uma maior aproximação ao complexo mundo dos robots ao desenvolver uma extensiva investigação no domínio da anatomia humana que permitiu o alargamento de conhecimentos para a criação de articulações mecânicas. Como resultado deste estudo, surgiram diversos exemplares de bonecos que moviam as mãos, os olhos e as pernas, e que conseguiam realizar acções simples como escrever ou tocar alguns instrumentos.

O desenvolvimento inicial dos robots baseou-se no esforço de automatizar as operações industriais, o qual começou no século XVIII, na indústria têxtil, com o aparecimento dos primeiros teares mecânicos. Com o contínuo progresso da revolução industrial, as fábricas procuraram equipar-se com máquinas capazes de realizar e reproduzir, automaticamente, determinadas tarefas.

Em 1738, foi criado o primeiro robot funcional por Jacques de Vaucanson, que fez um andróide que tocava flauta, assim como um pato mecânico que comia e defecava.

Em 1898, foi exibido, no Madison Square Garden, o barco teleoperado inventado por Nikola Tesla, e que segundo as definições modernas, muitos consideram ser o primeiro robot.

Em 1922, a palavra robot foi utilizada pela primeira vez numa peça de teatro criada pelo checoslovaco Karel Capek mas quem a inventou foi o seu irmão Josef Capek, sendo que a sua origem vem da palavra checa robota que significa “trabalho forçado”.

Nos anos 30, a então denominada Westinghouse Electric Corporation fez um robot humanóide conhecido como Elektro e que foi exibido no World's Fair de 1939 e 1940.


Isaac Asimov e Joe Engleberger

Em 1942, foi enunciado pela primeira vez o termo “robótica” pelo cientista e escritor Isaac Asimov, numa pequena história intitulada "Runaround".

Asimov também publicou uma compilação de pequenas histórias, em 1950, intitulada "I Robot" em que propôs a existência de três leis aplicáveis à robótica, às quais acrescentou, mais tarde, a lei zero. As leis propostas são:

1ª Lei: Um robot não pode ferir um ser humano ou, por omissão, permitir que um ser humano sofra algum mal.

2ª Lei: Um robot deve obedecer as ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, excepto nos casos em que tais ordens contrariem a Primeira Lei.

3ª Lei: Um robot deve proteger sua própria existência desde que tal protecção não entre em conflito com a Primeira e Segunda Leis.

Lei Zero: Um robot não pode fazer mal à humanidade e nem, por inacção, permitir que ela sofra algum mal.

Porém, actualmente, estas leis são entendidas numa perspectiva puramente ficcional, pois no tempo em que foram escritas não se imaginava o desenvolvimento vertiginoso que iria ocorrer nesta área.

Em 1948, Grey Walter, da Universidade de Bristol, criou o primeiro robot autónomo electrónico.


Unimates

O primeiro robot industrial foi o Unimates, desenvolvido por George Devol e Joe Engleberger, no final da década de 50, início da década de 60 (1961). Engleberger, por sua vez, pela construção do primeiro robot comercial foi apelidado de "Pai da robótica". No final da década de 60 (1970), foi desenvolvido um modelo experimental chamado Shakey, desenhado para pesquisas em Standford.

Actualmente, robots como o Shakey continuam a ser utilizados, particularmente com intuitos de pesquisa, mas, no futuro, estes computadores podem vir a ser utilizados como veículos de reconversão ambiental.


Shakey

O que é um robot?

“O robot é uma máquina que tem aspecto, humano e é capaz de agir de um modo automático para desempenhar uma determinada função.”

“O robot é um aparelho capaz de substituir o homem nas suas funções motoras, sensoriais e intelectuais.”

“O robot é um braço mecânico que possui vários eixos de deslocamento e que é capaz de reproduzir diversos movimentos humanos graças ao recurso a um computador programado com essa finalidade.”

“O robot é um engenho que pode ser programado, destinado a manipular peças ou utensílios, e cujos movimentos são determinados com vista a completar tarefas específicas.”

“O robot é um manipulador de múltiplas funções e que é programável.”

“O robot é um utensílio de trabalho capaz de perceber o ambiente no qual se movimenta e se adapta a ele, a fim de realizar de um modo autónomo, manutenções pré-determinadas.”

Todas estas definições possíveis são suficientes para mostrar a dificuldade que há em propor uma definição para o termo “robot”, principalmente devido à evolução que sofreram e ainda estão a sofrer, e reflectem o velho sonho do homem, que visa a criação de uma máquina à sua imagem para que ela seja sua escrava e realize tarefas tanto mais próximas das suas, quanto possível.


Asimo - Robot Humanóide

De uma forma simplista, um robot é um dispositivo, ou grupo de dispositivos, electromecânicos ou biomecânicos capazes realizar trabalhos de maneira autónoma, pré-programada, ou através de controlo humano.

O termo robot tem origem na palavra checa robota, que significa "trabalho forçado" e foi utilizado pela primeira vez numa peça do dramaturgo Karel Čapek, na qual existia um autómato com forma humana, capaz de fazer tudo em lugar do homem; daí a ideia da criação de uma máquina à sua imagem para que ela seja sua escrava e realize tarefas tanto mais próximas das suas, quanto possível.

Os robots são comummente utilizados na realização de tarefas em locais mal iluminados, ou na realização de tarefas sujas ou perigosas para os seres humanos. A sua forma mais comum são os robots industriais utilizados nas linhas de produção.

Porém, recentemente, esta situação está a mudar devido à popularização dos robots comerciais limpadores de pisos e cortadores de relva. Outras aplicações incluem o tratamento de lixo tóxico, exploração subaquática e espacial, cirurgias, mineração, busca e resgate, e localização de minas terrestres.

Os robots também aparecem nas áreas do entretenimento e tarefas caseiras.
Hoje em dia, existem robots em várias áreas da nossa sociedade, tais como, robots que prestam serviços, como os desarmadores de bomba, robots que auxiliam os médicos nas cirurgias (robots cirúrgicos), robots operários, que se instalaram nas fábricas e até mesmo robots utilizados para sondar outros planetas.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Cirurgia robótica

A cirurgia robótica é minimamente invasiva (CMI), sendo assistida por robots manipuladores que podem melhorar bastante o desempenho dos cirurgiões. Os instrumentos médicos que entram no corpo humano por pequenos orifícios são controlados por ecrã através de dispositivos ópticos, potenciando a percepção e execução de tarefas cirúrgicas.



Os pontos de contacto geram forças baseadas nas características
dos objectos (tais como rigidez, impedância e fricção) que são enviadas ao cirurgião através de dispositivos ópticos. As sensações ópticas dão realismo às interacções de contacto, distinguindo não apenas objectos diferentes mas também transições entre estados de contacto. O processamento on-line da informação táctil permite aumentar ou reduzir as sensações de contacto sempre que necessário, sendo uma funcionalidade importante da CMI.

Introduzindo as restrições cinemáticas cirúrgicas no projecto de controlo, as técnicas de manipulação podem focar-se apenas no espaço da tarefa, aumentando a destreza do cirurgião.
A estabilidade de todo o sistema tem que ser garantida para situações críticas de contacto rígido (ex. tocar noutro instrumento médico ou num osso), exigindo técnicas de controlo avançadas. Presentemente, a CMI assistida por robots não inclui realimentação óptica para evitar problemas de instabilidade.



As vantagens da cirurgia robótica são várias, tais como:

.É minimamente invasiva (pequenas incisões na pele);

.O tempo de operação e de recuperação do paciente é mais rápido;

.Menor perda de sangue, diminuindo a necessidade de transfusões;

.Melhor visão dos órgãos - não há tanto sangue no campo visual e o aparelho oferece uma imagem em três dimensões de alta definição;

.Melhor conforto para o cirurgião e consequentemente menor cansaço;

.Mobilidade melhorada dentro do corpo humano;

.Inexistência do tremor da mão do cirurgião;

.Menos dor e trauma para o paciente;

.Maior facilidade de manuseamento dos instrumentos cirúrgicos;

.Os robots não têm fadiga ou tremor, e podem manipular instrumentos cirúrgicos muito menores e mais delicados, com maior precisão;

.Os robots podem ser guiados por equipamentos de imagens médicas não invasivas, como tomógrafos, permitindo a navegação e a localização espacial em alvos cirúrgicos complexos e inacessíveis (dentro do cérebro, por exemplo), com precisão inferior a um milímetro;

.Os robots podem efectuar tarefas que causam riscos ao cirurgião, como pacientes infectados;

.Os robots podem ser controlados a qualquer distância. De facto, as primeiras aplicações da robótica cirúrgica foram desenvolvidas pela NASA, com o objectivo de operar à distância um astronauta que esteja a caminho de Marte, por exemplo.

Entrevista sobre cirurgia robótica ao maior especialista na área

Entrevista a VIPUL PATEL

Quais são as principais aplicações da cirurgia robótica?

As aplicações mais comuns são na urologia, especialmente para combater o cancro da próstata e do rim. O uso ginecológico tem se tornado cada vez mais comum, especialmente em cirurgias de extracção de tumores no útero ou para a reversão de laqueaduras. Outros cirurgiões também têm aproveitado a tecnologia em procedimentos delicados como a realização de pontes de safena.

Quais as principais vantagens da cirurgia robótica?

Ela é minimamente invasiva. Fazem-se pequenas incisões na pele e colocam-se os instrumentos e câmaras lá dentro, através dos orifícios. Também é muito mais rápida - tanto o tempo de operação como de recuperação do paciente. A anestesia pode ser mais leve e há pouca perda de sangue, o que diminui muito a necessidade de transfusões. Do ponto de vista do médico, a visão dos órgãos é melhor - não há tanto sangue no campo visual e o aparelho oferece uma imagem em três dimensões de alta definição. Ele permanece confortavelmente sentado diante do visor e manipula os braços do robot com controlos simples e precisos. Os instrumentos cirúrgicos são, muitas vezes, mais fáceis de manusear do que os utilizados em cirurgias análogas convencionais.

Apesar do aprimoramento da visão, a percepção táctil não é pior?

Sim, perde-se a sensibilidade sobre a resistência que o tecido oferece ou a força que se deve imprimir para dar um ponto, por exemplo. Mas não faz falta. A melhora da visão compensa, com muita vantagem, a perda do tacto. Há um controlo muito maior sobre o que acontece com o paciente.

E os custos?

Vão cair no futuro. A cirurgia robótica é mais cara do que a convencional, mas traz consigo muitos benefícios que compensam o investimento. O paciente fica internado menos tempo, o médico realiza a cirurgia mais rápido e o número de complicações é menor. Quando uma equipa está bem treinada, o hospital pode apresentar óptimos resultados na realização dos procedimentos, o que se repercute na sua imagem.

Na sua opinião, qual é o futuro da cirurgia robótica?

Estamos no início de um longo processo. Por enquanto, só uma empresa produz o equipamento e apenas dois modelos chegaram ao mercado. A tendência é que os robots sejam cada vez menores. Terão inteligência artificial. O ser humano ainda estará no comando, mas o robot vai tomar importantes decisões sozinho.

Os robots vão substituir os médicos um dia?

Acredito que não. Devem trabalhar juntos. Os robots possuem uma vantagem sobre os cirurgiões. Eles podem armazenar as imagens obtidas por tomografia computadorizada ou ressonância magnética e guiarem-se por elas. Podem, assim, actuar com mais precisão, diminuindo os cortes desnecessários para encontrar as estruturas doentes. Isso será um grande auxílio para médicos e pacientes.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Grupo 4

O nosso grupo de Área de projecto é constituído por 3 elementos, nomeadamente:

Miguel Ribeiro nº14
Nuno Branco nº16
Ruben Ribeiro nº20

quarta-feira, 4 de março de 2009

O que é a robótica?


Na sociedade actual, há uma crescente necessidade de se realizar tarefas com eficiência e precisão. Existem também tarefas a serem realizadas em lugares onde a presença humana se torna difícil, arriscada e até mesmo impossível, como o fundo do mar ou a imensidão do espaço. Para realizar essas tarefas, é cada vez mais necessária a presença de dispositivos (robots) que realizam essas tarefas sem risco de vida.

Pelo que, a robótica é a área que se preocupa com o desenvolvimento de tais dispositivos e que conjuga conhecimentos de engenharia mecânica, tais como a estática e a dinâmica, de matemática com a descrição do movimento no espaço, de engenharia electrotécnica com o projecto de sensores e interfaces para os robots, da teoria do controlo com o projecto de algoritmos para que o robot realize os movimentos desejados e ainda da informática com a programação de todos os algoritmos desenvolvidos de forma a realizar a tarefa desejada. Apesar de muitos destes conhecimentos já serem antigos e bem estabelecidos, a robótica é um campo relativamente recente e sendo uma área multidisciplinar, é altamente activa e procura o desenvolvimento e a integração de técnicas e algoritmos para a criação de robots.


Robot da Sony

Sendo assim a robótica pode ser dividida em duas grandes áreas: robótica fixa ou de manipulação e robótica móvel. Dentro da primeira área pode incluir-se a robótica a nível industrial, nomeadamente os robots manipuladores ou alguns robots futuristas usados na medicina para auxílio em operações (robots cirúrgicos). Na segunda área incluem-se todos os robots com capacidade de locomoção, seja através de pernas, rodas ou lagartas, como por exemplo os robots usados no futebol robótico (principalmente de rodas), os humanóides (pernas) e até os robots usados na desminagem e em operações de inspecção/sondagem, usados por exemplo para inspeccionar zonas de reduzida dimensão, zonas perigosas e até mesmo para prospecção de outros planetas.